Quando se fala em YGO, principalmente com os primeiros a terem contato com o primeiro anime, logo imagina-se aquelas estratégias extremamente elaboradas, viradas sensacionais de jogo (carinhosamente apelidadas em homenagem à personagem principal de “viradas yuguísticas”) e também vem em mente e o uso de estratégias como: destruição, remover do jogo e tomar controle.
Nos torneios KDE estes são “lugares comuns” a quase todos os participantes. Muito se vê decks usando cartas como Mirror Force, Creature Swap, Soul Exchange e cartas similares permitidas pela Konami.
Nesses lugares pouco se vê da filosofia do respeito dentro de um duelo sob pretextos e frases feitas como: “carta existe para ser jogada” ou “eu jogo para ganhar”.
Tudo é um jogo. Muitos jogam, poucos duelam.
Basicamente os competidores aceitam sem questionamentos as regras descabidas, desonrosas e destrutivas (único argumento que consegue manter a renovação constante de cartas nos baralhos) da kde que tem bases justificáveis no capitalismo e jogam para ganhar, visando o prêmio final (boosters, caixas, decks, vagas para torneios nacionais, camisetas, cartas raras/promocionais e coisas do tipo) e muitos dos novatos a ambição que acompanha todas as gerações do material: Se tornar o duelista número um do mundo.
Entende-se que a kde não é uma empresa com fins filantrópicos, mas trair a própria mensagem de respeito e amizade passada pela obra para benefícios financeiros são atitudes um tanto quanto extremas.
Fora deste mundo uma outra linha filosófica conhecida como 3P permite aos fãs do jogo apreciarem o poder de criação dos duelistas envolvidos.
Você já se perguntou se Joga ou Duela, hoje?
Publicado em: 17/07/2009